O LADO OCULTO DO VAPE E DO CIGARRO ELETRÔNICO

Vape é Melhor ou Pior do que o Cigarro Comum? Descubra a Verdade!

Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, ganharam enorme popularidade. O que antes foi criado como uma alternativa ao cigarro tradicional, com a promessa de reduzir danos, hoje se tornou um fenômeno entre jovens e adultos. Mas afinal, o vape é realmente menos prejudicial que o cigarro convencional? O que acontece no organismo de quem o utiliza?

Neste artigo, vamos explorar as descobertas mais recentes da ciência sobre o tema e revelar uma informação que poucos estão discutindo.

O Uso do Vape no Brasil e no Mundo

O cigarro eletrônico já faz parte da rotina de mais de 2 milhões de brasileiros, e uma estatística alarmante mostra que 17% dos estudantes de 13 a 17 anos já experimentaram essa tecnologia. O problema é que, embora tenha sido projetado para ajudar fumantes a abandonarem o tabaco, o vape acabou se tornando um modismo, especialmente entre os jovens, sendo amplamente utilizado em festas, bares e até mesmo em locais fechados onde fumar é proibido.

Se em sua cidade o uso de vapes está disseminado, provavelmente você já viu alguém utilizando um desses dispositivos em locais inesperados. Mas quais são os riscos reais de sua utilização a longo prazo?

Como Funciona o Cigarro Eletrônico?

Diferente do cigarro tradicional, que queima tabaco para produzir fumaça, o vape utiliza eletricidade para aquecer um líquido e transformá-lo em vapor inalável. Na teoria, os ingredientes presentes nesses líquidos seriam seguros para o consumo humano. No entanto, essa segurança é garantida apenas quando os produtos são ingeridos, e não inalados.

Muitos dos aromatizantes usados para dar sabor ao vapor - como menta, manga ou canela - são ingredientes comuns em alimentos industrializados. O problema é que essas substâncias foram testadas apenas para consumo via alimentação, não para serem absorvidas pelos pulmões. Os estudos recentes revelam que algumas dessas substâncias podem causar inflamação e até mesmo morte das células pulmonares.

Substâncias Tóxicas Presentes nos Vapes

Até 2021, pesquisadores identificaram 65 tipos de aromatizantes em cigarros eletrônicos que podem provocar danos ao organismo. Mas os problemas vão além disso. Análises laboratoriais encontraram nos vapes:

• Metais pesados, como arsênio e chumbo;

• Substâncias usadas na fabricação de inseticidas e desinfetantes;

• Compostos cancerígenos, como formol, acetaldeído e benzeno.

Além disso, devido à proibição da venda em muitos países, como o Brasil, o mercado paralelo cresce sem qualquer controle de qualidade. Isso significa que muitos dos produtos vendidos podem conter ingredientes desconhecidos e perigosos para a saúde.

Como o Vape Afeta o Organismo?

Quando as substâncias tóxicas do vape entram no organismo, elas causam danos diretos aos pulmões e às vias respiratórias. O corpo, ao tentar se defender, gera um processo inflamatório que pode levar a:

• Aumento da produção de muco, dificultando a respiração;

• Inchaço nas vias respiratórias, reduzindo a passagem do ar;

• Cicatrizes pulmonares (fibrose), comprometendo a capacidade respiratória;

• Maior suscetibilidade a infecções, como pneumonia.

Esses danos têm levado ao aumento de casos de uma condição grave chamada EVALI (Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Vape). Essa doença surgiu com a popularização dos cigarros eletrônicos e pode se tornar uma epidemia silenciosa se medidas não forem tomadas.

O Vape Pode Viciar Mais que o Cigarro Comum?

Um dos grandes mitos sobre o vape é que ele não causa dependência. No entanto, a maioria dos cigarros eletrônicos contém nicotina, a substância responsável pelo vício no cigarro comum. E o problema é ainda pior: estudos mostram que muitos vapes supostamente "sem nicotina" contêm a substância sem informação clara ao consumidor.

Além disso, os vapes modernos utilizam sais de nicotina, que são absorvidos mais rapidamente pelo organismo e potencializam o efeito viciante. Para se ter uma ideia, enquanto um cigarro tradicional tem cerca de 1 mg de nicotina, um vape pode conter até 900 mg!

Isso significa que um usuário pode consumir o equivalente a 60 cigarros por dia sem perceber. Essa alta concentração faz com que a dependência apareça mais rápido e de forma mais intensa do que no cigarro comum.

Como Se Proteger dos Riscos do Vape?

Se o vape é proibido no Brasil, por que ele está tão presente nas ruas? A falta de fiscalização e a popularidade entre os jovens fazem com que o consumo continue crescendo. Por isso, a solução mais eficaz é a conscientização:

• Evite experimentar, pois o risco de vício é alto;

• Caso já utilize, busque ajuda para parar, pois a dependência pode ser intensa;

• Denuncie a venda ilegal, para reduzir a circulação desses produtos;

• Se precisar de ajuda, ligue 136 ou procure um posto de saúde. O SUS oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar.

A tecnologia deve ser utilizada para avanços na saúde, e não para aumentar a dependência química da população. A melhor decisão é evitar o consumo e buscar informação confiável antes de fazer qualquer escolha.

Agora que você já sabe os riscos do vape, compartilhe esse conteúdo com quem precisa dessas informações! E se deseja saber mais sobre como melhorar sua saúde, continue acompanhando nosso blog.

Fonte: Pesquisas feitas na Internet em sites especializados no assunto.