O ANALGÉSICO LETAL: RESPONSÁVEL POR 70 MIL MORTES ANUAIS
🚨 O perigo dos opioides: o que você precisa saber! 💊⚠️ Os analgésicos opioides são essenciais para tratar dores intensas, mas seu uso inadequado pode levar à dependência e até à overdose. 😨 Nos EUA, milhares de pessoas perdem a vida anualmente por abuso dessas substâncias, e o Brasil já apresenta sinais preocupantes. 📉 Descubra a história dos opioides, seus riscos e como usá-los de forma segura. 🧐 Não tome remédios por conta própria! Compartilhe essa informação e ajude a conscientizar mais pessoas. 🔄✨ 🔗 Leia mais no blog! #Saúde #Opioides #CuidadoComOsRemédios


Os Perigos dos Opioides: Quando o Remédio para Dor se Torna uma Ameaça
A dor faz parte da vida e, felizmente, a medicina avançou muito no desenvolvimento de medicamentos capazes de aliviá-la. No entanto, nem todos os analgésicos são inofensivos. Entre os mais potentes estão os opioides, que, apesar de serem extremamente eficazes para dores intensas, carregam um risco perigoso: o vício.
Em 2020, apenas nos Estados Unidos, cerca de 68 mil pessoas morreram devido ao abuso de opioides. Mas será que esse risco está distante da realidade brasileira? O uso crescente desses medicamentos no Brasil levanta um alerta. Se você ou alguém próximo utiliza remédios para dor, é essencial entender os riscos envolvidos.
A Origem dos Opioides: Uma Planta Com Dupla Face
A história dos opioides remonta a milhares de anos, tendo como ponto de partida uma planta chamada papoula. Atrás da sua beleza inofensiva, a papoula esconde uma substância poderosa: a seiva que origina o ópio. Utilizado tanto como remédio quanto como droga recreativa, o ópio oferece uma combinação peculiar de analgesia, relaxamento e euforia.
Por séculos, ele foi empregado no tratamento de diversas condições, desde ferimentos até doenças respiratórias. No entanto, seu efeito colateral de induzir estados alterados de consciência dificultava o seu uso médico. Isso mudou em 1805, quando o cientista alemão Friedrich Sertürner conseguiu isolar um dos principais componentes do ópio: a morfina.
A partir desse momento, avanços na química possibilitaram o desenvolvimento de outros derivados do ópio, como a codeína, que apresenta efeitos menos intensos. Esses compostos deram origem a uma ampla classe de medicamentos analgésicos conhecidos como opioides.
Como os Opioides Funcionam no Corpo
Nosso corpo tem um sistema natural de controle da dor. Quando sofremos uma lesão, os neurônios enviam sinais ao cérebro para nos alertar sobre o dano. O organismo, por sua vez, produz substâncias que ajudam a moderar essa dor, ligando-se a receptores específicos nos neurônios e bloqueando os sinais de dor excessivos.
Os opioides funcionam de maneira semelhante a essas substâncias naturais, ligando-se aos mesmos receptores e reduzindo a sensação de dor de forma muito eficaz. No entanto, eles vão além disso: também estimulam a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e recompensa.
Essa característica faz com que, além do alívio da dor, os opioides provoquem sensações de bem-estar e euforia. É exatamente esse efeito que contribui para o alto potencial de dependência.
O Risco da Dependência e do Vício
Quando uma pessoa consome opioides com frequência, seu organismo se adapta, reduzindo a quantidade de receptores disponíveis para essas substâncias. Como resultado, a dose que antes era suficiente para aliviar a dor passa a ser ineficaz, levando o paciente a aumentar o consumo.
Esse ciclo vicioso pode evoluir para uma dependência física, onde o corpo se torna incapaz de funcionar normalmente sem a presença do medicamento. Eventualmente, essa dependência física pode se transformar em dependência química, ou seja, o vício.
Em muitos casos, os pacientes começam a tomar opioides por indicação médica para tratar dores agudas, como fraturas ou cirurgias. No entanto, mesmo após a recuperação, continuam a usá-los por conta própria, buscando sensações de relaxamento e bem-estar.
O abuso de opioides também pode levar a overdoses fatais. Doses elevadas desses medicamentos podem causar depressão respiratória, onde a pessoa perde a capacidade de respirar adequadamente, resultando em convulsões, coma e, em casos mais graves, morte.
O Crescente Uso de Opioides no Brasil
Nos últimos anos, o Brasil tem visto um aumento expressivo nas prescrições de opioides. Entre 2009 e 2015, o número de receitas subiu de 1,6 milhão para 9 milhões. Essa alta levanta preocupação, pois pode ser um indício de que estamos trilhando o mesmo caminho dos Estados Unidos, onde uma crise de opioides tem levado milhares de pessoas à morte.
Entre os medicamentos mais vendidos no Brasil estão:
Codeína (presentes no Codex e Tylex)
Fentanil (vendido como Durogesic e Fentanest)
Oxicodona (conhecida como OxyContin)
Embora esses remédios sejam fundamentais para tratar dores severas, como as causadas por câncer ou doenças crônicas, seu uso deve ser feito com extrema cautela e sob estrito controle médico.
O Que Pode Ser Feito Para Prevenir o Abuso de Opioides?
No Brasil, o acesso a opioides é mais restrito do que nos Estados Unidos, e a regulação para sua prescrição é rigorosa. Os médicos seguem diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), garantindo que esses medicamentos sejam utilizados apenas quando necessário.
Para evitar os riscos do abuso, algumas medidas importantes são:
Seguir rigorosamente a prescrição médica, respeitando doses e duração do tratamento.
Evitar a automedicação, não tomando opioides sem indicação profissional.
Não compartilhar remédios com terceiros, pois cada pessoa tem necessidades específicas de tratamento.
Buscar alternativas para o controle da dor, como físioterapia, acupuntura e terapias comportamentais.
Os opioides são ferramentas valiosas no tratamento da dor, mas seu uso deve ser feito de forma consciente e controlada. A educação sobre seus riscos é essencial para evitar que o Brasil enfrente uma crise de abuso semelhante à dos Estados Unidos.
Se você conhece alguém que faz uso de opioides ou está passando por dificuldades com o uso desses medicamentos, procure ajuda profissional. O conhecimento e a prevenção são os primeiros passos para um uso mais seguro e consciente dessas substâncias.
Fonte: Pesquisas feitas na Internet em sites especializados no assunto.
contato@hojeciencias.com
© 2025. All rights reserved.
E-mail para contato:

